sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A História das Coisas.

Salve, salve seres pensantes...
As vezes não nos damos conta de como somos alienados a um modelo de produção e a um sistema econômico perverso e pré-determinado.
Em nossas aulas de sociologia temos observado que os filósofos, sociólogos, teóricos e outros intelectuais do passado tinham razão em suas afirmações, embora seja provável que nem mesmo estes considerassem a possibilidade de que nossa submissão ao sistema fosse tão duradoura.
O link abaixo leva você direto ao vídeo sobre a História das Coisas que temos trabalhado em nossos encontros.
Assista, reflita e elabore suas conclusões.

https://docs.google.com/leaf?id=0B90WkULEynObNjc5ZDBhYzEtYTkwZS00MmU4LTgwMGYtMmE3ZjkyNWRkYzc1

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Alô, alô galera do 1º ano do FECR....Gabarito!!










Salve galera,


Já foi postado o gabarito dos exercícios preparatórios de revisão da P1 de Sociologia.
Para visualizar o material basta clicar no link correspondente na Lista de Links à direita da página.
Confiram suas respostas dos exercícios e preparem-se para a avaliação.
Boa Sorte pra todos e até segunda feira.

Abraços.

Prof. Sid.

sábado, 21 de maio de 2011

Atenção pessoal da Educação de Jovens e Adultos do Colégio Atenas.

Olá seres pensantes.....
Já estão no ar os links com os exercicios de revisão devidamente corrigidos de todas as disciplinas (História, Sociologia e Filosofia) das duas fases.
Para visualizar o material basta clicar no link correspondente na Lista de Links à direita da página.
Aproveitem o restinho de fim de semana e deêm uma "olhadinha". Confiram suas respostas dos exercícios e preparem-se para os simulados e avaliações.
Boa Sorte pra todos e até quinta feira.

Abraços.

Prof. Sid.






quarta-feira, 6 de abril de 2011

Atenção Terceirão da Fundação Educacional Cristo Rei....Simulado.

     Olá pessoal, abaixo algumas dicas importantes para auxiliar no estudo preparatório do simulado de História do dia 08.04. A postagem ficará ativa até 08.04, se preferir vocês podem fazer o download ao lado na Lista de Links.

Sobre a Reforma Católica

      A Contra-Reforma é definida por diversos historiadores como uma reação da Igreja Católica aos avanços das ideologias protestantes. Tal reação guarda na historiografia momentos que variavam da simples persuasão até os mais violentos atos de repressão. Contudo o historiador Jean Delumeau entende este momento histórico como resultado de processos originários no final da Idade Média, e adota outra nomenclatura para substituir o termo Contra-Reforma. Delumeau, defendia que o movimento da Igreja Católica não era apenas revanchista, nem era totalmente contra alguns pontos defendidos pelos protestantes, por exemplo, as indulgências, que também eram combatidas por membros da Igreja. Por isso, para Delumeau este movimento deveria ser denominado Reforma Católica.
     A observação de Delumeau encontra abrigo em atitudes como as do Papa Paulo III que embora tenha tentado moralizar o clero não abriu mão de seus atos, no mínimo, questionáveis como por exemplo ter filhos, netos e patrocinar festas, bem como defender a realização de festas pagãs como o carnaval.
      As medidas - muitas vezes violentas - adotadas pelo clero no combate a seus opositores ideológicos encontram abrigo, segundo Michel de Foucault na realidade vivida à época. Para Foucault, os Atos de Fé, ou seja, as torturas e mortes promovidas em praças públicas não eram fruto apenas dos Tribunais da Inquisição ou Tribunais do Santo Ofício, mas também da sociedade da época que considerava normal tamanha violência.

Sobre o Iluminismo

      O iluminismo foi um movimento de contestação às verdades estabelecidas pelos critérios e dogmas do antigo regime. Entre seus estudiosos e percussores vários se destacaram.
      John Locke, por exemplo, foi um intelectual iluminista que criticou severamente o poder ilimitado de reis e governos, defendia que toda forma de governo fosse limitada e criticava abertamente o despotismo e outros vícios do antigo regime.
      O francês Voltaire, por sua vez, também criticava a monarquia, mas centrou suas criticas na organização da Igreja, chegando a ser comparado a um ateu. Contudo sua crença na existência de Deus se revela em sua famosa frase: "Se Deus não existisse, seria necessário inventá-lo".
Jean Jaques Rousseau, o suíço, ficou conhecido por sua célebre obra denominada O Contrato Social, e por defender que o progresso ao invés de melhorar o homem, estava o deteriorando.
      Como resultado da união de ideias destes e de tantos outros intelectuais iluministas, o século XVI foi agraciado com um movimento de exposição dos pensamentos pela escrita. O Enciclopedismo foi o movimento que reuniu as opiniões, teses, ideias e teorias de vários intelectuais, estudiosos e cientistas da época em uma só publicação.

Sobre a presença estrangeira no Período Colonial.

      Pode-se afirmar que as expedições Guarda-Costas capitaneadas por Cristovam Jacques que à principio objetivavam apenas manter afastados os invasores europeus como os franceses e os holandeses das terras da colônia de Portugal, caracterizam a primeira demonstração de interesse dos portugueses na colonização do território brasileiro. Mesmo tendo como prioridade o comércio com as Índias, a coroa portuguesa procurou defender sua colônia, até mesmo por acreditar que esta fosse rica em metais e pedras preciosas.
Mem de Sá, o Governador Geral do Brasil, também teve atuação destacada no combate às invasões estrangeiras em terras da colônia. Acompanhado de seu sobrinho Estácio de Sá, o Governador Geral do Brasil sagrou-se vitorioso no combate contra os franceses. Tendo como aliados os indios termiminós, Mem e Estácio de Sá impuseram uma derrota definitiva aos franceses e aos indíos tamoios.




terça-feira, 8 de março de 2011

Socialização Primária e Secundária.

Breve introdução à Socialização Primária e Secundária.

Atenção galera, já está disponivel link com texto e atividades sobre este tema. Divirtam-se.
 
A socialização consiste na interiorização que cada indivíduo faz desde que nasce e ao longo de toda a sua vida, das normas e valores da sociedade em que está inserido e dos seus modelos de comportamento. Assim sendo, socializar é interiorizar no indivíduo os modos de pensar e de agir, do grupo do qual faz parte.
  É um processo de aprendizagem em que, através da interiorização dessas normas e valores comuns, se faz aumentar a solidariedade entre os membros de um grupo e, portanto, a socialização é determinante para a integração social.
  A socialização, mesmo acontecendo durante toda a vida, dá-se com intensidades e em contextos diferentes. Existem, então, dois tipos de socialização: primária e secundária.
  Assim sendo, durante a infância, ocorre a socialização primária, onde a criança aprende e interioriza a linguagem, as regras básicas da sociedade, a moral e os modelos comportamentais do grupo a que se pertence. A socialização primária tem um valor primordial para o indivíduo e deixa marcas muito profundas em toda a sua vida, já que é aí que se constrói o primeiro mundo do indivíduo.
  Por sua vez, a socialização secundária é todo e qualquer processo subseqüente que introduz um indivíduo já socializado em novos setores do mundo objetivo da sua sociedade (na escola, nos grupos de amigos, no trabalho, nas atividades dos países que visitamos ou para onde emigramos, etc.), existindo uma aprendizagem das expectativas que a sociedade ou o grupo depositam em nós relativamente ao nosso desempenho, assim como dos novos papéis que vamos assumindo em vários grupos a que vamos pertencendo e nas várias situações em que somos colocados.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

As Oito Cruzadas.

AS OITOS CRUZADAS.

Expedições militares organizadas pelos cristãos europeus, desde o final do século XI, para combater os muçulmanos e cristianizar territórios da Ásia Menor e Palestina, ocupados por tribos turcas. As expedições também têm motivações não-religiosas, como a abertura das rotas terrestres de comércio com o Oriente, a conquista de novos territórios, a formação de alianças para derrotar concorrentes feudais e decidir disputas dinásticas. As oito cruzadas oficiais ocorrem entre 1095 e 1270. São formadas por cavaleiros e comandadas por nobres, príncipes ou reis. A primeira, convocada pelo Papa Urbano II, tem como objetivo tomar do controle muçulmano o Santo Sepulcro - local onde Jesus Cristo teria sido enterrado -, em Jerusalém. A campanha termina com a vitória dos cruzados. Os combates para expulsar os muçulmanos da Península Ibérica e a luta dos cavaleiros alemães em marcha para o leste também recebem o status de cruzada. Alguns historiadores acreditam que as cruzadas contribuíram para despertar nos europeus a consciência de uma unidade cultural, o que evolui para a formação dos Estados nacionais a partir do século XIII.
Primeira Cruzada (1095-1099)
O papa Urbano II recebeu do imperador bizantino Aleixo I Comneno o pedido de ajuda militar contra os infiéis muçulmanos. No Concílio de Clermont, em 1095, o papa convocou os fiéis cristãos para uma guerra santa contra o Islã. Em 1096, partiram chefiados por Roberto da Normandia, Godofredo de Bulhão, Balduíno de Flandres, Roberto II de Flandres, Raimundo de Tolosa, Boemundo de Tarento e Tancredo. Passando por Constantinopla, onde receberam o apoio do imperador bizantino, os cruzados sitiaram Nicéia; tomaram o Sultanato de Doriléia, na Ásia Menor; conquistaram Antioquia; e finalmente avançaram sobre Jerusalém, conquistada em 15 de julho de 1099.
Segunda Cruzada (1147-1149)
            Dirigida por Conrado III da Alemanha e Luís VII da França. Esta cruzada foi pregada na Europa por São Bernardo. A aliança de Conrado III com o imperador bizantino Miguel Comneno e de Luís VII com Rogério II da Sicília, ocasionou o rompimento entre os dois chefes cruzados. E, ao empreenderem ofensiva em terra, foram derrotados em Doriléia.
Terceira Cruzada (1189-1192)
Esta cruzada foi organizada depois da conquista de Jerusalém pelo Sultão Saladino, em 1187. Participaram dela Ricardo Coração de Leão; Filipe Augusto e Frederico Barba. Apesar de sua coragem e bravura, demonstrada nos combates, Ricardo Coração de Leão não conseguiu retomar Jerusalém, mas assinou um armistício com o Sultão Saladino, pelo qual os cristãos eram autorizados a peregrinarem até Jerusalém.
Quarta Cruzada (1202-1204)
            O papa Inocêncio III convocou mais uma cruzada, esta com a finalidade de dirigir-se ao Egito. Acabaria inteiramente desvirtuada de seus objetivos cristãos. A Quarta Cruzada assinalou o declínio mercantil de Constantinopla e a ascensão das cidades italianas.
Quinta Cruzada (1217-1221)
            A Quinta Cruzada tornou-se conhecida como a Cruzada das Crianças. Para justificar as derrotas anteriores, difundiu-se a lenda de que o Santo Sepulcro só poderia ser conquistado por crianças, pois eram puras. Foram reunidas vinte mil crianças alemãs e trinta mil francesas e encaminhadas para Jerusalém. Foram todas exterminadas, aprisionadas ou vendidas como escravos nos mercados do Oriente.
 Sexta Cruzada (1228-1229)
            A Sexta Cruzada organizada por André II, rei da Hungria, entrou em acordo com o sultão de Damasco, obtendo por dez anos a posse de Jerusalém. Alguns anos mais tarde, os muçulmanos dominaram a região e o acordo foi rompido.
Sétima e Oitava (Entre 1250 e 1270)
Estas cruzadas foram organizadas entre 1250 e 1270. Comandada por Luís IX, rei da França. As duas malograram. Luís IX morreu vítima da peste, em Túnis, sendo canonizado pela Igreja.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A história da História.



Nada é mais apaixonante do que se "re"descobrir a cada instante. Incrível que sensações diversas como cheiros, sabores, sons e etc, nos levem muitas vezes a destinos inesperados, deconhecidos ou esquecidos e sepultados em nossa memória.
Ah, a memória...que seria desta sem o passado? E o que seria de Heródoto de Helicarnasso sem a memória? E o que seria de nós sem a História?
Observar o passado com olhar científico garante a humanidade o privilégio de conhecer-se melhor indo além de aprender sobre datas marcantes, fatos importantes e nomes estranhos.
A história da História é escrita a todo momento (agora inclusive), e sempre, inexoravelmente esta tarefa é feita à muitas mãos.
Deixo abaixo para vocês um pouquinho do Pai da História.....Boa viagem!


Reprodução

Mesmo as mais antigas biografias de Heródoto são baseadas em especulações. Ele foi o autor do relato da invasão persa da Grécia nos princípios do século V a.C., que ficou conhecido como "As Histórias".

Considerou-se essa obra como um novo gênero literário, pois ele foi o primeiro não só a gravar o passado, mas a considerá-lo um problema filosófico ou uma forma de conhecimento do comportamento humano, ordenando-o cronologicamente e atendo-se aos antecedentes que causaram o conflito greco-pérsico.

Por isso, Heródoto ganhou o título de "pai da história" dando nova conotação a uma palavra que antes designava apenas "investigação", e que se transformou no que conhecemos hoje como história propriamente dita ou historiografia.

"Histórias" foi muitas vezes acusada de ser imprecisa, por basear-se em relatos orais e estar impregnada de intervenções mitológicas. Mas Heródoto é respeitado pelo seu rigor, sendo reconhecido não apenas como pioneiro na história, mas também na etnografia e antropologia.

Publicado entre 430 e 424 a.C., "Histórias" encontra-se dividido em nove livros. Os primeiros seis relatam o crescimento do Império persa. Começam com Creso, rei da Lídia, que perdeu o reinado para Ciro, o fundador do Império persa.

As primeiras seis obras acabam com a derrota dos persas em 490 a.C., na batalha de Maratona, que constituiu o primeiro retrocesso no progresso imperial. Os últimos três livros descrevem a tentativa do rei persa Xerxes 1º, da Pérsia, de vingar dez anos mais tarde a derrota persa em Maratona e incorporar a Grécia ao seu império.

"Histórias" acaba em 479 a.C. com a expulsão dos persas na batalha de Platéia e o recuo da fronteira do império persa para a linha costeira da Ásia Menor (Anatólia, na atual Turquia).

Quanto à vida de Heródoto, sabe-se que foi exilado de Halicarnasso após um golpe de Estado frustrado, retirando-se para a ilha de Samos. Parece nunca ter regressado a sua cidade natal.

Deve ter sido durante o exílio que empreendeu as viagens que descreve em "Histórias". Essas viagens conduziram-no ao Egito, Babilônia, Ucrânia, Itália e Sicília. Heródoto se refere a uma conversa com um informante em Esparta, e certamente terá vivido um período em Atenas, onde registrou as tradições orais das famílias proeminentes.

Numa determinada altura tornou-se um logios - isto é, um recitador de prosa ou histórias - cujos temas baseavam-se em contos de batalhas, maravilhas de países distantes e outros acontecimentos históricos. Fez roteiros das cidades gregas e dos maiores festivais atléticos e religiosos, onde dava espetáculos pelos quais esperava pagamento.