quarta-feira, 6 de abril de 2011

Atenção Terceirão da Fundação Educacional Cristo Rei....Simulado.

     Olá pessoal, abaixo algumas dicas importantes para auxiliar no estudo preparatório do simulado de História do dia 08.04. A postagem ficará ativa até 08.04, se preferir vocês podem fazer o download ao lado na Lista de Links.

Sobre a Reforma Católica

      A Contra-Reforma é definida por diversos historiadores como uma reação da Igreja Católica aos avanços das ideologias protestantes. Tal reação guarda na historiografia momentos que variavam da simples persuasão até os mais violentos atos de repressão. Contudo o historiador Jean Delumeau entende este momento histórico como resultado de processos originários no final da Idade Média, e adota outra nomenclatura para substituir o termo Contra-Reforma. Delumeau, defendia que o movimento da Igreja Católica não era apenas revanchista, nem era totalmente contra alguns pontos defendidos pelos protestantes, por exemplo, as indulgências, que também eram combatidas por membros da Igreja. Por isso, para Delumeau este movimento deveria ser denominado Reforma Católica.
     A observação de Delumeau encontra abrigo em atitudes como as do Papa Paulo III que embora tenha tentado moralizar o clero não abriu mão de seus atos, no mínimo, questionáveis como por exemplo ter filhos, netos e patrocinar festas, bem como defender a realização de festas pagãs como o carnaval.
      As medidas - muitas vezes violentas - adotadas pelo clero no combate a seus opositores ideológicos encontram abrigo, segundo Michel de Foucault na realidade vivida à época. Para Foucault, os Atos de Fé, ou seja, as torturas e mortes promovidas em praças públicas não eram fruto apenas dos Tribunais da Inquisição ou Tribunais do Santo Ofício, mas também da sociedade da época que considerava normal tamanha violência.

Sobre o Iluminismo

      O iluminismo foi um movimento de contestação às verdades estabelecidas pelos critérios e dogmas do antigo regime. Entre seus estudiosos e percussores vários se destacaram.
      John Locke, por exemplo, foi um intelectual iluminista que criticou severamente o poder ilimitado de reis e governos, defendia que toda forma de governo fosse limitada e criticava abertamente o despotismo e outros vícios do antigo regime.
      O francês Voltaire, por sua vez, também criticava a monarquia, mas centrou suas criticas na organização da Igreja, chegando a ser comparado a um ateu. Contudo sua crença na existência de Deus se revela em sua famosa frase: "Se Deus não existisse, seria necessário inventá-lo".
Jean Jaques Rousseau, o suíço, ficou conhecido por sua célebre obra denominada O Contrato Social, e por defender que o progresso ao invés de melhorar o homem, estava o deteriorando.
      Como resultado da união de ideias destes e de tantos outros intelectuais iluministas, o século XVI foi agraciado com um movimento de exposição dos pensamentos pela escrita. O Enciclopedismo foi o movimento que reuniu as opiniões, teses, ideias e teorias de vários intelectuais, estudiosos e cientistas da época em uma só publicação.

Sobre a presença estrangeira no Período Colonial.

      Pode-se afirmar que as expedições Guarda-Costas capitaneadas por Cristovam Jacques que à principio objetivavam apenas manter afastados os invasores europeus como os franceses e os holandeses das terras da colônia de Portugal, caracterizam a primeira demonstração de interesse dos portugueses na colonização do território brasileiro. Mesmo tendo como prioridade o comércio com as Índias, a coroa portuguesa procurou defender sua colônia, até mesmo por acreditar que esta fosse rica em metais e pedras preciosas.
Mem de Sá, o Governador Geral do Brasil, também teve atuação destacada no combate às invasões estrangeiras em terras da colônia. Acompanhado de seu sobrinho Estácio de Sá, o Governador Geral do Brasil sagrou-se vitorioso no combate contra os franceses. Tendo como aliados os indios termiminós, Mem e Estácio de Sá impuseram uma derrota definitiva aos franceses e aos indíos tamoios.